Demandas que precisam de um nível maior de concentração necessitam de um espaço mais reservado para a sua realização. São ambientes com um alto nível de personalização, que tem o propósito de garantir o bem-estar do profissional.
Segundo o arquiteto Marcelo Stancati, é preciso conhecer o perfil do usuário na hora de projetar. “Espaços e ambientes precisam proporcionar privacidade e normalmente são ocupados por um usuário apenas. Existem algumas salas que são compartilhadas, mas é preciso tomar alguns cuidados. No projeto é preciso tangibilizar, isso é entender quem vai usar, quando vai usar e como vai usar”, explica.
Além do lado estético, a escolha do mobiliário corporativo deve priorizar a ergonomia, se ajustando para diferentes perfis. Com simplicidade e precisão, é essencial que os móveis ofereçam uma boa experiência de uso.
“Hoje, as empresas têm adotado diferentes modelos de ‘booths’ (cabines) para a realização de videochamadas e ligações, com um mobiliário projetado para o uso de notebooks, celulares e televisores, além da presença de tomadas e conexões USB”, destaca o arquiteto.
Seja em salas privativas ou mesas individuais, áreas com pontos de concentração normalmente contam com isolamento acústico, iluminação focal e difusa em torno do usuário e troca afetiva de ar, para uma sensação térmica aconchegante.